terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Como despertar a espiritualidade nos outros ?

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Como despertar a espiritualidade nos outros ?
Imagine o seguinte cenário.
Você e uns 10 amigos foram viajar juntos. Alugaram uma casa.
Chegaram, passaram o dia juntos e foram dormir. Cada um no seu quarto.
No dia seguinte, algumas pessoas acordaram bem cedo. Outras ainda estão dormindo.

Você acha que essas pessoas que acordaram mais cedo são mais evoluídas que os que ainda estão dormindo?
Elas apenas acordaram mais cedo. Talvez tenham acordado mais cedo porque têm o hábito de acordar cedo. Ou porque estavam descansadas. Ou porque dormiram muito mal. Ou porque o quarto em que estavam tinha muita claridade.

Elas não são melhores que ninguém.
Agora o que aconteceria se elas tentassem acordar os demais?
Eles iriam se irritar, iriam se incomodar, iriam brigar, não iriam descansar o tempo que precisavam.

E eles não são menos evoluídos. Você não sabe o que se passou com eles. Talvez tenham tido uma semana difícil. Podem estar com o sono acumulado. Podem ter ido dormir bem mais tarde que os que acordaram cedo.
O que os que acordaram mais cedo devem fazer então?
Apenas seguir seu dia.

Começam a fazer o café da manhã, limpar a casa, preparar a programação do dia. Começar a organizar o que querem fazer.
Podem pensar nos outros e deixar o café da manhã pronto para todo mundo e já pensar nas possibilidades do dia para consultar os demais quando acordarem.
Assim, quando o outro acordar, vai se sentir cuidado. Vai sentir que está entre amigos. Vai sentir que aquela viagem é a viagem que, de fato, gostaria de fazer. Vai sentir que está no lugar certo.
A vida desses que acordaram mais tarde pode ficar um pouco mais fácil se aqueles que acordaram mais cedo prepararem o cenário…

E é assim que eu vejo o despertar da espiritualidade.
Talvez você sofra por enxergar um mundo que as pessoas ao seu redor não enxerguem.
Talvez você queira muito que as pessoas próximas de você vivam a mesma coisa que você vive.
Talvez você queira que elas se abram pra algo maior.
Mas elas ainda estão dormindo.
E se você tentar acordá-las, vocês vão brigar.
Deixe essas pessoas onde elas estão.

Continue seu trabalho sem querer trazer ninguém junto. Faça a sua parte e cuide da casa. Cuide do seu entorno e do que lhe é possível fazer.
E lembre-se de que você não é mais evoluído que ninguém. Estamos todos no mesmo jogo. Apenas acordamos mais cedo…

E daqui a pouco, todo mundo vai acordar. Sem exceção.
Quando o sol começa a bater forte, a luz entra nos quartos e não tem como continuar dormindo.

E é isso que está acontecendo agora.

A luz vem vindo com força. Logo logo todo mundo acorda. E quando eles acordarem, a gente já vai ter feito um monte de coisa pra facilitar a vida deles e nos divertirmos juntos nessa viagem…

- recebi no zapzap ...

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Quaresma na Umbanda

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Quaresma na Umbanda !!!


Muitos centros de umbanda fecham ou tem o atendimento limitado no período do carnaval quaresma mesmo não sendo datas ligadas a nossa religião. Porque isso acontece?
A dúvida sobre o funcionamento das casas de santo (os terreiros deumbanda) durante o carnaval e quaresma, vem da época que os orixás eram proibidos de serem cultuados e deveriam ser sincretizados com os santos católicos.
Como o período da quaresma corresponde a uma época de reclusão e reflexão dentro da igreja católica, muitos terreiros de umbanda e candomblé ficavam em uma posição delicada junto a comunidade católica e fechavam as portas para não ter problemas com as autoridades locais e com as pessoas em geral, quando poderiam ser acusados de desrespeitosos com a religião católica.


As pessoas consideravam que as casas de santo não deveriam bater tambores ou praticar qualquer ritual na quaresma, a exemplo da igreja católica que deixa suas imagens cobertas por mantos de cor roxa ( NANÃ ? ) em sinal de respeito, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo.
Mas devemos lembrar que estes são rituais católicos e não pertencem a religião umbandista. A quaresma para nós vai marcar apenas o final do ano litúrgico na umbanda, com a chegada da semana santa e da páscoa.
A tradição de se fechar os Terreiros de Umbanda quando não havia liberdade de crença, não tem razão de ser no mundo atual. Muito ao contrário, é nessa época que NÃO DEVEMOS PARAR, é nessa época em que a espiritualidade maligna trabalha à vontade, e é onde o terreiro deve estar preparado para que, com o auxílio das Entidades de Luz, denunciar qualquer trabalho negativo que tenha sido feito para atrapalhar seus Filhos de Fé ou frequentadores.


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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Odocyaba !!!
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Yemanjá - A Rainha do Mar




YEMANJÁ
Iemanjá, Iyemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja, ou Yemoja
Dandalunga (angolas), Kaiala (congos), Janaína, Inaê, Sobá, Oloxum,  Princesa de Aiucá, Sereia Mukunã, Senhora da Calunga Grande, Rainha do Mar ou Senhora da Coroa Estrelada

Yemanjá é uma Divindade assentada no pólo positivo do Trono da Geração e da Vida.
Ela irradia o tempo todo seu fator gerador e criacionista que estimula a geração e a criatividade das pessoas, trazendo oportunidades de crescimento em todos os sentidos da vida, pois ira estimular a geração de vidas, geração de idéias, geração de amor, etc...
Nos mitos da criação do universo, ela é a representação do princípio feminino. Nos templos africanos, é retratada como uma mulher de seios fartos e semblante calmo, porém decidido. Associada ao movimento das águas e à fertilidade, Yemanjá é dona de grande poder de sedução, capaz de encantar os marinheiros e arrastá-los para o seu palácio submerso – de onde nunca mais retornam. 
Nas Linhas de trabalho da Umbanda, Yemanjá é a sustentadora do povo d´agua como marinheiros e sereias. Sua força também está presente em todas as entidades que possuem o nome "Maria", como Maria Padilha, Maria Mulambo, Maria do Cais, Maria do Congo, etc... 
As entidades da vibração de Yemanjá em sua enorme maioria trazem o poder da cura, por serem exímios manipuladores da água, o elemento da vida, possuem grande capacidade para curar, regenerar tecidos recuperar a vitalidade de cada órgão das pessoas.

Entre as entidades mais conhecidas dessa vibração estão Jurema da Praia, Iara, Ondina, Jandira, Jacira, Caboclo da Lua, Beira-Mar, Ubirajara, Exu do Mar, Exu sete ondas, Pomba Gira da Praia, entre outros.
Suas águas salgadas simbolizam as lágrimas de uma mãe que sofre pela vida de seus filhos, que os vê se afastarem de seu abrigo, tomando rumos independentes
Além de protetora da vida marinha, Iemanjá é principalmente a protetora da harmonia familiar, do lar, do casamento e do nascimento, é sua força que ampara o momento do nascimento de um bebe.
Ela simboliza a maternidade, o amparo materno, pois é a Mãe da Vida.
A Regência de Yemanjá em nossas vidas se manifesta na necessidade de sabermos se aqueles que amamos estão bem e protegidos, é a preocupação, é o amor ao próximo, principalmente aqueles que nos são queridos.
É ela quem nos dá um sentido de união, de grupo, transformando a convivência num ato familiar, criando dependências e raízes, proporcionando sentimentos de irmão para irmão, de pai para filho, com ou sem laços consangüíneos.

ARQUÉTIPO 
As filhas (e filhos) de Yemanjá possuem como características básicas a força e a determinação, assim como o sentido da amizade e do companheirismo, são pessoas presas no arquético da mãe, a família e os filhos; são doces, carinhosas, tradicionais, pouco rígidas, sentimentalmente envolventes e com grande capacidade de empatia com os problemas e sentimentos dos outros, não gostam de mudanças e apreciam a rotina do cotidiano, são muito protetoras, possuem o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas, mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais.
Preocupam-se com os outros, são maternais e sérias. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Elas têm tendência à vida suntuosa mesmo se as possibilidades do cotidiano não lhes permitem, mesmo quando pobres, pode-se notar uma certa sofisticação em suas casas, se comparadas com as demais da comunidade de que fazem parte.
As filhas e filhos de Yemanjá não podem ficar expostos à poeira, pois tendem a desenvolver problemas respiratórios.
São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e costumam, por isso casar ou associar-se cedo. Não apreciam as viagens, detestam os hotéis, preferindo casas onde rapidamente possam repetir os mecanismos e os quase ritos que fazem do cotidiano. Apesar do gosto pelo luxo, não são pessoas obcecadas pela própria carreira, sem grandes planos para atividades a longo prazo, a não ser quando se trata do futuro de filhos e entes próximos.
Mas nem tudo são qualidades em Iemanjá, como em nenhum Orixá. Seu caráter pode levar o filho desse Orixá a ter uma tendência a tentar concertar a vida dos que o cercam - o destino de todos estariam sob sua responsabilidade, serem controladores, voluntariosos, capazes de fazer chantagens emocionais e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes. Os filhos de Iemanjá demoram muito para confiar em alguém, bons conhecedores que são da natureza humana. Quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no seu verdadeiro e íntimo círculo de amigos, porém, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas. Um filho de Iemanjá pode tornar-se controlador e rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais.
HISTÓRIA
Seu nome deriva da expressão Yeye Omo Ejá, que significa "mãe cujos filhos são peixes"
Yemanjá é a divindade da nação yorubá Egbá e até o inicio do século XIX era cultuada no rio Yemanjá que fica na região entre Ifá e Ibadan. Com o inicio da guerra entre as nações yorubás, os Egbas tiveram que migrar para o oeste e se estabeleceram em Abeokutá. Como não podiam levar o rio com eles, transportaram os objetos sagrados de Yemanjá, seus axés, e transformaram o rio ògùn (não confundir com o orixá Ogum) na nova morada de Yemanjá.
MITOLOGIA
Na Mitologia iorubá conta que Yemanjá, filha de Olokun, a dona do mar, cansada da vida que levava em Ifé, fugiu para Abeokutá, na direção do entardecer da terra, onde vivia Okerê, rei de Xaki. Ela continuava bonita, apesar de ser mãe de muitos filhos, e Okerê desejou-a e propôs-lhe casamento. Yemanjá aceitou, impondo uma condição: que o rei jamais zombasse de seus seios imensos. Um dia, porém, Okerê bebeu vinho de palma em excesso e a molestou. Yemanjá chamou-o de bêbado imprestável e Okerê chutou-lhe os seios e zombou deles. Ela começou a chorar. Chorou tanto que de seus olhos desceram águas tumultuadas que a tudo tragaram: casa, marido, filhos, animais, a cidade inteira. Ninguém se salvou das ondas geradas pelo pranto de revolta de Yemanjá. Desde então ela vive no fundo do mar, longe dos homens, reinando sozinha em seu império de conchas e peixes. 

YEMANJÁ NO BRASIL E NO MUNDO
No Brasil, Yemanjá é um dos orixás mais populares e reverenciados da Umbanda, do Candomblé, Batuque, Xambá, Xangô do Nordeste, Omoloko e mesmo por fiéis de outras religiões.
Na Bahia existem sete qualidades de Yemanjá: Yemowô, a mulher de Oxalá; Yamassê, a mãe de Xangô; Ewá, nome de um rio africano; Olossá, nome de uma lagoa africana; Ogunté, a mulher de Ogum; Assabá, a manca que está sempre fiando algodão; Assessu, a voluntariosa. Apesar de se manifestar de tantas formas e sob tantos nomes, Yemanjá é uma só na alma do povo.
Em Cuba, é conhecida por Yemayá e também possui as cores azul e branca, é uma rainha do mar negra, assume o nome cristão de La Virgen de la Regla e faz parte da Santeria como santa padroeira dos portos de Havana.
A mais tradicional Festa de Yemanjá acontece em Salvador, capital da Bahia, tem lugar na praia do Rio Vermelho todo dia 2 de Fevereiro. Na mesma data, Yemanjá também é cultuada em diversas outras praias brasileiras, onde lhe são ofertadas velas e flores, lançadas ao mar em pequenos barcos artesanais. Na verdade suas festividades e homenagens começam logo após o Natal e se estendem por todo mês de janeiro do ano seguinte em todo Brasil. Na praia de Copacabana as comemorações de Yemanjá marcam a passagem de ano e podem ser vistas também por toda orla marítima do Rio de Janeiro.
QUANDO OFERENDAR YEMANJÁ
- Para Proteger a família.
- Para Harmonia do Lar, do Casamento, da Familia, dos Sócios
- Para Gerar oportunidades, bons negócios, harmonia, amor.
- Para iniciar algum projeto com proteção e êxito
FIRMEZA PARA YEMANJÁ
Colocar dentro de uma quartinha azul clara ou dentro de uma taça de cristal, 33 búzios e cobrir com água com alfazema. (trocar a água semanalmente)
PRECE PARA YEMANJÁ


Mar, imenso e profundo
Aqui deixo todos os meus males
Todas as más influências
Todos os pontos negativos
Que possam perturbar
A minha evolução...
Recebe em tuas profundezas
Tudo aquilo que me é maléfico
E devolve-me os fluídos eternos
Que hão de me tornar forte
Para que eu possa fortalecer
Todos aqueles que me rodeiam
Enche-me o espírito de bênçãos
Para que eu possa abençoar
Toda a humanidade
Em nome do infinito poder.
Lava-me a matéria
Para que eu possa conservá-la
Digna do espírito que me anima
Deixo na imensidade da tua força
Todos os males
E levarei comigo,
Todo o poder
Da magia superior que representas.

Odociaba!

Data festiva: 15 de agosto, 2 de fevereiro ou 8 de dezembro dependendo do Estado
Saudação: Odôcyaba! Odôyabá! Odó Iyá! Odoyá Omi Ô!
Símbolo: Lua minguante, ondas, peixes
Sincretismo religioso: Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora dos Navegantes
Cores: branco cristalino, prata ou azul claro
Instrumento: Abebé, um leque em forma circular prateado que pode trazer um espelho no centro
Pedra: Diamante, água marinha, pérola e madre pérola
Ervas principais: Jasmim, Araticum-da-praia, Folha-da-costa, Graviola, Capeba, Mãe-boa, Musgo marinho encontrado nas pedras marinhas, Alcaparra, Colônia, Pata de Vaca, Embaúba, Abebê, Jarrinha, Golfo, Rama de Leite, Rosa branca, Malva branca, Flor de laranjeira entre outras. aguapé, lágrima de nossa senhora, pístia (erva de santa Luzia), trapoeraba branca (olhos de santa Luzia)
Características: Maternal, protetora, competente, dedicada, mandona, possessiva, Intrigante, controladora.
Oferendas: Canjica branca, peixe, arroz-doce com mel, acaçá, pudim, manjar com calda de ameixa ou de pêssego, mamão, graviola, uvas brancas, melancia, melão água de coco, mel, água salgada ou potável, champanhe clara e suco de suas próprias ervas e frutos, rosas e palmas brancas, angélicas, orquídeas, crisântemos brancos.
http://almaumbandista.blogspot.com.br/2010/11/yemanja-rainha-do-mar.html